As taxas metabólicas estão relacionadas com os hormônios da tireoide: quando há aumento de hormônios, há aumento dessas taxas, como o gasto calórico e o catabolismo de carboidratos e de lipídios.
O hipotireoidismo é caracterizado pela diminuição da atividade metabólica, pela tendência à obesidade e à hipotensão e sonolência. Já no hipertireoidismo, há aumento da atividade do metabolismo, aumento da frequência cardíaca, da pressão arterial e perda de peso.
Na doença denominada de bócio endêmico, há hipertrofia da tireoide, acompanhada de hipotireoidismo, pela falta de iodo, necessário para a produção de T3 e de T4.
O organismo, por meio dos hormônios da tireoide, promove uma adequação entre ingesta e gasto calórico. Uma vez o paciente estando em dieta hipocalórica, a perda de peso tende a ser significativa durante a primeira semana, dada a grande diferença entre a ingesta e o gasto calórico. Porém, com o passar do tempo, os níveis de T3 e T4 se adéquam a nova situação, fazendo com que a perda de peso não seja tão grande quanto no início da dieta. Após certo período, o gasto calórico se iguala à ingesta, e a perda de peso cessa. Por isso, a melhor forma de emagrecimento efetivo é a associação de dieta com a realização de exercício físico, pois ele induz picos frequentes de hormônios tireoidianos, que mantêm a taxa metabólica basal alta, promovendo desequilíbrio entre ingesta e gasto calórico.
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