O consumo de O2 diz respeito à capacidade aeróbia do indivíduo e é calculado pela seguinte fórmula:
VO2 = Q. d a-v O2
VO2: consumo máximo de oxigênio, medido em ml.min-1.
Q: débito cardíaco, que é o produto da freqüência cardíaca e o volume sistólico. Aumenta durante a prática de exercício.
Diferença a-v de O2: diferença arteriovenosa de O2. O conteúdo arterial é uma variável respiratória e não muda durante o exercício. Já o conteúdo venoso é uma variável metabólica e diminui durante o exercício.
O consumo de O2, para um indivíduo em repouso, é igual a 1 MET, que corresponde a 3,5 ml.
- VO2 pico: consumo máximo de O2.
- VO2 máximo: é o platô, que pode se formar se a carga de trabalho for mantida por certo tempo.
Se o exercício for interrompido no VO2 pico, há a possibilidade de que o VO2 máximo seja atingido no mesmo nível do VO2 pico, ou acima dele.
Diferenças entre consumo de VO2 máximo para diferentes indivíduos:
O tipo de ação muscular e predisposição genética definem o consumo de O2 em diferentes atividades esportivas. O treinamento físico tem a capacidade de aumentar o consumo máximo de um indivíduo em, aproximadamente, 20%. Porém, a maior expressão desse consumo vem a partir da carga genética. O maior VO2 máximo está presente em atletas de ski cross-country, pelo fato de se haver um intenso trabalho de membros inferiores, de membros superiores e de tronco.
Diminuição de VO2 com o envelhecimento:
Em torno dos 20 anos de idade, atinge-se o ápice do VO2 máximo e, dependendo dos exercícios físicos praticados, pode ser mantido até os 30 anos. A partir daí, há uma diminuição gradativa de VO2, com uma taxa de, aproximadamente, 7ml.kg-1.min-1 por década, devido ao processo de sarcopenia – perda progressiva de massa muscular. Por isso, recomenda-se que idosos realizem treinamento de força e aeróbio, para recuperação de massa muscular e manutenção do VO2 máximo.
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