Os documentários contam histórias de crianças brasileiras com excesso de peso e com quadro clínico de doenças crônicas. No passado essas doenças só apareciam após os 60 anos de idade.
A expressão "guerra suja", relacionada a grande "rasteira" que o marketing aplica em pais e educadores que tentam ensinar bons hábitos alimentares às crianças, foi usada por vários profissionais durante o vídeo. Inserir personagens de desenhos animados e filmes que fazem sucesso entre crianças à alimentos que não estão enquadrados em um bom padrão nutricional é um golpe baixo.
Acreditamos que os pais devam ter atitude e não ceder às birras dos filhos para conseguirem o que querem. O que se vê, no entanto, é que cada vez mais em nossa sociedade os pais estão perdendo o controle de seus filhos. Os pais tem o hábito de dizer sim há qualquer coisa que a criança peça, o que faz com que as crianças cada vez mais percam o limite.
E como podemos proibir que uma criança, sem informação suficiente e encantada pelo mundo da fantasia que rodeia alimentos e bebidas encantadoras e que “abrem a felicidade” de consumi-las? E claro que essa atitude não depende exclusivamente dos responsáveis, que no caso de possuírem informações importantes, devem de maneira educativa passar o conhecimento para a criança, mesmo sendo essa tarefa cada vez mais difícil, deve ser executada com firmeza.
Estudos mostram que quanto maior o número de horas em frente a televisão, maior o número de pessoas com obesidade. Muitas crianças brasileiras não sabem o que é brincar de esconde-esconde, pega pega, jogar bola, não se brinca mais como antigamente. Como mostrado no filme, elas passam horas e horas em frente ao vídeo game e televisão. O sedentarismo está diretamente ligado ao sobrepeso e à obesidade, o que é cada vez mais comum em nossa sociedade.
Mas não são só as crianças, os adultos na maioria das vezes, devido à falta de tempo, têm uma vida sedentária aliada a
hábitos alimentares não saudáveis.
Nós, futuros profissionais da Educação Física, além de convivermos com adultos e idosos fora dos padrões, com
com diabetes tipo II, hipertensão, doenças respiratórias, problemas na coluna
vertebral e baixa autoestima, conviveremos também com crianças nesses quadros. O tratamento deve iniciar por uma
completa reeducação, tanto física, quanto nutricional, e que deverá ser
acompanhada por profissionais adequados.
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