Como as reações anaeróbias da glicólise liberam apenas cerce de 10% da energia contida dentro de uma molécula de glicose, a extração de energia requer uma via metabólica adicional.
Isso ocorre quando o piruvato sofre conversão para Acetil-CoA, que penetra no segundo estágio de fracionamento dos carboidratos, chamado ciclo de Krebs. Cada molécula de piruvato com 3 carbonos perde 1 carbono quando se une a uma molécula de CoA para formar Acetil-CoA e dióxido de carbono.
O ciclo de krebs degrada o substrato de acetil-CoA para dióxido de carbono e átomos de hidrogênio dentro das mitocôndrias. Os átomos de hidrogênio são oxidados durante o transporte de életrons/fosforilção oxidativa para a regeneração de ATP.
Quando o piruvato entra no ciclo de krebs, pela associação com a coenzima A, forma um composto de 2 carbonos acetil-CoA. Esse processo libera 2 hidrogênios, e transfere seus elétrons para o NAD+, formando uma molécula de dióxido de carbono.
A porção acetil da acetil-CoA combina-se com o oxalacetato para formar citrato, antes de prosseguir pelo ciclo de krebs. Este ciclo continua funcionando, pois retém o oxalacetato que irá unir-se com um novo acetil.
Para cada molécula de acetil-CoA que entra no ciclo de krebs, o substrato libera 2 moléculas de dióxido de carbono,e 4 pares de átomos de hidrogênio.
Uma molécula de ATP é gerada também diretamente pela fosforilação ao nível de substratos.
A geração de elétrons(H) , que vão ser transferidos para a cadeia respiratória através de NAD+ e FAD representa a função mais importante do ciclo de krebs.
O oxigênio não participa diretamente das reações do ciclo de krebs. O processo aeróbio do transporte de elétrons e fosforilação oxidativa transfere uma parte considerável da energia química existente no piruvato para o ADP. Com uma quantidade adequade de oxigênio, incluindo enzimas e substrato, ocorre a geração de NAD+ e FAD, permitindo o prosseguimento do metabolismo do ciclo de krebs.
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