No corpo, os carboidratos são transformados em glicose, que pode ser utilizada imediatamente nessa forma ou armazenada no fígado e nos músculos como glicogênio, pra uso subsequente.
À medida que aumenta o esforço físico, ou a intensidade da atividade, ocorre um aumento na liberação de insulina, que se liga ao seu receptor na membrana da célula, aumentando a translocação do GLUT4.
Através do GLUT4, a glicose é transportada para o interior da célula, iniciando uma série de reações que dependem da enzima PFK (fosfofrutoquinase), que é responsável pela velociade da reação. O produto dessa reação é o ácido pirúvico, ou piruvato, que é absorvido pelas mitocôndrias.
Quando a capacidade das mitocôndrias é saturada, o excedente é transformado em ácido lático, um dos responsáveis pela fadiga muscular. O ácido lático é uma forma rápida de liberação de energia, e é a primeira fonte de sustentação de exercícios de alta intensidade.
Quanto maior a quantidade de ácido lático, menor o PH e é menor a atividade da enzima PFK. Também diminui a liberação de acetilcolina, incapacitando as junções neuromusculares em transmitir impulsos nervosos para as fibras musculares.
Influencia também no cálcio, visto que há uma menor liberação de cálcio, e diminuição da capacidade do mesmo em se ligar à troponina, que é o que gera a contração muscular.
A acidose produzida pelo ácido lático estimula as fibras tipo C (lentas), provocando a chamada "dor em queimação".
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